quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As quatro regras do método cartesiano

A primeira consistia em não aceitar nunca como verdadeira qualquer
coisa sem a conhecer evidentemente como tal:
isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não
incluir nos meus juízos nada que não se apresentasse tão clara e
distintamente à minha inteligência de modo a excluir toda a possibilidade de dúvida.

A segunda era dividir o problema em tantas partes quantas fossem
necessárias para melhor o poder resolver.

A terceira, conduzir por ordem os meu pensamentos, começando
pelos objectos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir
pouco a pouco, gradualmente, até ao conhecimento dos mais compostos e
admitindo uma ordem mesmo entre aqueles que não se prendem
naturalmente uns com os outros.

Por últimos, fazer sempre enumerações tão completas e revisões
tão gerais que tivesse a certeza de nada ter omitido.


René Descartes 1637

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